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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Vida escolar - que dureza

Meu filho começou sua trajetória escolar no auge dos seus onze meses, numa creche que prefiro não comentar.

Mas sabe aquela história da CCE [Começei Comprando Errado], pois é, cairmos no conto do vigário e "compramos" a idéia da melhor escolha, e nos f....

A maldita foi fechada há algum tempo, alguém deve ter tomado providências judiciais contra aquela infeliz.

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Não durou três meses e trocamos ele para outra, que ficava próxima a casa de minha mãe [que ainda era viva e cheia de saúde] em impedimentos de ordem maior, ela ia lá e resolvia. Mas, nem tudo são flores, e quando encontramos a creche-escola adequada, nosso pequeno adquiriu uma bactéria no pulmão que inicialmente só apresentava febre alta no final do dia.

Como os médicos só solicitam exames após 48 horas de febre persistentes, lá fomos nós para uma consulta extra com a pediatra, que ao avaliar nos pediu pra levarmos ele na emergência e que ele iria ficar internado. O assustador foi que ela não nos explicou exatamente o porque, e como esta história é muito longa vou ressumir...ele estava entre a vida e a morte e graças a Deus todo poderoso, ele se curou após longos 28 dias de internamento, muita medicação e estresse com o hospital, que também é preferível não comentar...

O resultado de todo esse estresse: eu tive que pedir demissão do meu emprego, para cuidar exclusivamente do meu filho, por 6 meses.

Quando este tempo passou, voltei a cogitar a possibilidade de poder voltar para uma empresa e fazer o que gosto...trabalhar. Colocamos ele numa creche municipal, a qual eu já deveria ter descoberto lá no início desta longa história, mas por pré conceito de que creche pública no Brasil não presta, adiamos, e nos demos mal. Mas antes tarde do que nunca, lá ele esteve por 2 anos de muita alegria, o saldo negativo das instuições públicas são ainda as inúmeras greves dos funcionários públicos e terceirizados que trabalham com tanto carinho e a famigerada da prefeitura atrasa seus salários, por motivos obscuros.

Que pena, mais seu tempo acabou! a idade dele já não mais permitia sua estadia na creche pública e com muita tristeza tivemos que partir para escola particular, mais uma vez...aff

Na atual escola, preciso confessar que, ele teve ensino de qualidade, pois aprendeu: as letras do alfabeto, a escrever seu primeiro nome sem ajuda, os números, já faz soma e subtração, pinturas com coordenação, dentre outros.

Mas, em contrapartida, o serviço psicopedagógico foi inacessível, problemas com alunos "espancadores" não eram resolvidos, meu filho foi saco de pancada o ano inteiro, sem exageros. E antes que atirem a primeira pedra, a professora me confirmava que ele não fazia parte do turma da pancadaria.

Foi um sufoco, mas entre mortos e feridos salvaram-se todos. Trocamos ele de escola, lógico!

Esperamos sempre o melhor. Que seja, e vamo que vamo!

Um comentário:

Alessandra Frota disse...

Olá ... ótima matéria, sei bem o que é isto, meus filhos já estão na 3ª escola!
Te achei no Clube das mães e pais blogueiros e já estou te seguindo, retribui?
Beijos
Leleka
http://frotaguedes.blogspot.com/